Nesta publicação, Dra Sofia Andrade é co-autora do artigo: “Gestação gemelar com mola hidatiforme completa e feto vivo após ovodoação e fertilização in vitro: relato de caso”.
Resumo
Introdução
a gestação gemelar com mola hidatiforme completa e feto vivo é um evento raro e tem, na maior parte dos casos, evolução para aborto ou interrupção médica por causa dos riscos para a mãe e para o feto. Quando associada à reprodução assistida, a decisão de finalização é mais difícil por causa do desejo do casal em manter a gestação.
Método
este artigo apresenta um caso de gestação gemelar dizigótica com mola hidatiforme completa em coexistência com feto diploide e placenta normal em uma paciente de 45 anos após fertilização in vitro por ovodoação.
Resultados
paciente optou por manter a gestação e o parto ocorreu com 29 semanas, sem complicações maternas. Recém-nascido evoluiu com bom desenvolvimento neuropsicomotor, sem sequelas.
Conclusão
este relato de caso ilustra a possibilidade de conduta expectante, porém não podemos ignorar o fato de que existe um alto risco de permanência da doença trofoblástica gestacional. Infelizmente, a raridade do caso torna o manejo clínico ainda controverso.
- Autores: Sofia Andrade de Oliveira, Lídia Lima Aragão Sampaio, Tulia Kleveston, Vamberto Oliveira de Azevedo Maia Filho.
- Publicação: “Reprodução & Climatério”, revista da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).
- Volume: 28
- Número: 2
- Páginas: 130 – 134
- Publicação: 4 de dezembro de 2013
- Link para o artigo: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413208713000757