Qual o melhor tratamento para engravidar?
Há vários tratamentos de fertilização disponíveis no Brasil e, muito provavelmente, algum deles poderá te ajudar. Conheça um pouco sobre cada um deles!
O caminho em busca do sonho da gestação, para alguns casais, pode ser marcado por tentativas e frustrações. Se isso está acontecendo com você, saiba que não é preciso se desesperar nem pensar em desistir, vamos encontrar, juntos, o melhor tratamento para engravidar para você.
Coito programado
O coito programado é frequentemente considerado o primeiro passo para casais que estão enfrentando dificuldades para engravidar.
Neste método de tratamento para engravidar, o seu ciclo menstrual será monitorado, empregando-se testes de ovulação e, ocasionalmente, sendo administrados medicamentos para estimular e regular a ovulação.
Podem ser realizados exames regulares de ultrassom para monitorar o crescimento dos folículos ovarianos e determinar o momento mais fértil para a relação sexual.
Apesar de ser uma abordagem inicial menos invasiva, é importante ressaltar que o coito programado é uma estratégia que demanda tempo e paciência.
Inseminação artificial
Na inseminação artificial, também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), os espermatozoides do parceiro ou de um doador são coletados e preparados em laboratório.
Uma vez preparado, é cuidadosamente introduzido no útero da mulher por meio de um cateter fino e flexível, normalmente no período próximo à ovulação.
Esse método é frequentemente utilizado quando há problemas de qualidade dos espermatozoides. Além disso, para algumas mulheres solteiras ou casais do mesmo sexo, a inseminação artificial é uma alternativa viável para a concepção.
A IIU é considerada um procedimento de baixo risco e geralmente não causa desconforto. Contudo, como em qualquer tratamento para engravidar, os resultados podem variar de pessoa para pessoa, e sucessivas tentativas podem ser necessárias para alcançar a gravidez desejada.
Fertilização in vitro – FIV
A Fertilização in vitro (FIV) é um procedimento avançado de reprodução assistida que permite a concepção fora do corpo da mulher.
Durante esse processo, tanto os óvulos quanto os espermatozoides são coletados e unidos em um ambiente de laboratório controlado., sendo combinados em uma placa de cultura ou em um tubo de ensaio, onde a fertilização ocorre naturalmente.
Os embriões resultantes do processo de fertilização são monitorados de perto por alguns dias para avaliar seu desenvolvimento. Após esse período, um ou mais embriões de boa qualidade são selecionados e transferidos para o útero da mulher.
Este procedimento é realizado com a esperança de que um ou mais embriões se implantem na parede uterina, resultando em uma gravidez bem-sucedida.
Também vale a pena citar a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI), que é uma variação da FIV, frequentemente utilizada em casos de infertilidade masculina grave, como baixa contagem de espermatozoides ou espermatozoides com baixa mobilidade.
Nesse procedimento, um único espermatozoide é selecionado e injetado diretamente no óvulo para promover a fertilização.
Ambas as técnicas, FIV e ICSI, oferecem altas taxas de sucesso para muitos casais que enfrentam dificuldades para conceber, mas é sempre importante apontar que os resultados são variáveis entre os indivíduos.
Doação de óvulos e espermatozoides
Quando questões relacionadas à qualidade dos óvulos ou espermatozoides impedem a concepção, a doação de óvulos ou espermatozoides pode ser uma opção valiosa.
Esse tratamento para engravidar envolve a obtenção de óvulos de uma doadora ou espermatozoides de um doador anônimo para serem utilizados no procedimento de fertilização.
No caso da doação de óvulos, uma mulher saudável e fértil fornece seus óvulos para outra pessoa ou casal. Esses óvulos são fertilizados com o espermatozoide do parceiro ou de um doador e o embrião resultante é transferido para o útero da mulher que receberá o tratamento.
Isso possibilita que a receptora carregue a gestação e dê à luz a um bebê, apesar dos óvulos utilizados não serem geneticamente seus.
Já a doação de espermatozoides ocorre quando um homem saudável e com boa qualidade seminal fornece seus espermatozoides para serem usados em procedimentos de inseminação artificial ou FIV.
Essa opção permite que um casal ou mulher possa ter um filho biológico, mesmo que o parceiro masculino não possa fornecer espermatozoides viáveis.
É importante pontuar também que é um processo que envolve questões éticas e legais, sendo fundamental que as pessoas envolvidas entendam completamente os aspectos envolvidos antes de optarem por esse caminho.
Útero solidário
O útero solidário é um ato generoso e emocionalmente significativo, em que uma mulher, chamada de ‘útero solidário’ ou ‘gestante de substituição’, se oferece para carregar e gestar o embrião de outro casal.
Esse procedimento geralmente ocorre quando uma mulher, por razões médicas, não pode levar uma gravidez adiante.
No útero solidário, o embrião é formado a partir dos gametas (óvulos e espermatozoides) dos futuros pais ou doadores. Uma vez que o embrião é produzido em laboratório, ele é transferido para o útero da ‘gestante de substituição’.
Durante a gestação, a mulher que cedeu seu útero não tem vínculo genético com o bebê, sendo apenas a ‘incubadora’ do embrião até o nascimento.
Esse processo é altamente regulamentado legalmente e eticamente em muitos países, inclusive no Brasil, para proteger os direitos de todas as partes envolvidas: o casal que doou o embrião, a mulher que cedeu seu útero e o futuro bebê.
Cada jornada para a fertilidade é única. O caminho para a maternidade ou paternidade pode ter seus desafios, mas também há muita esperança e opções disponíveis.
Consultar um médico especialista em fertilidade é essencial para compreender melhor qual tratamento para engravidar se adequa melhor às suas necessidades e condições.
Não desista daquilo que você mais deseja. Com paciência, conhecimento e o suporte certo, o caminho para a parentalidade pode se tornar mais claro. Estou aqui para ajudar você em cada etapa desse trajeto!
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