Coronavírus e fertilidade

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Gravidas tem receio de passar o vírus para seus bebês durante a gravidez.

Em tempos de pandemia, sempre surgem dúvidas sobre o novo coronavírus e os tratamentos de infertilidade masculina feminina. Dra Sofia responde 15 destas dúvidas enviadas por pacientes. Confira!

1) O novo coronavírus causa danos à fertilidade?

Não existe evidência científica que o coronavírus cause algum dano à fertilidade.

2) Pode-se ter relações sexuais no período da pandemia?

Não existe evidência científica de presença do vírus no sêmen ou secreção vaginal, no entanto a recomendação atual é que a relação sexual deve ser restrita. O tema ainda é controverso, pois alguns grupos científicos pedem para que o isolamento social também aconteça entre casais. Outros pedem uso de camisinha e a ausência de relação sexual entre pessoas que não convivam em mesmo ambiente.

3) Como saber se o adiamento no tratamento da infertilidade por conta da pandemia não vai prejudicar o sonho de ter um filho?

É aconselhado que seja feita uma consulta online para que seu caso possa ser avaliado de modo individualizado.

4) Quais as orientações para casos especiais de tratamento em reprodução humana?

Cada caso tem sido analisado de forma individualizada. É aconselhado agendar uma consulta online para que seja possível programar da melhor forma o seu tratamento

5) O que fazer se você achar que tem poucos óvulos?

Se você acredita ter poucos óvulos, entre em contato através dos telefones das clínicas e agende sua consulta para que seu caso seja avaliado da melhor forma possível.

 6) Como é feita a consulta online?

Para realizar a consulta online basta entrar em contato com o Cenafert ou a clínica Insemina através dos contatos telefônicos e a recepção informará sobre todos os detalhes do agendamento e como será feita a consulta.

7) Nesse período de pandemia deve-se ou não evitar a gravidez natural?

No momento, a orientação das sociedades nacionais e internacionais de reprodução humana é pela suspensão temporária das tentativas naturais de gestação.

8) As transferências embrionárias estão mantidas?

No momento, a orientação da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana é de suspensão das transferências embrionárias, estando indicado, nas pacientes que já se encontram em tratamento, o congelamento de embriões para a transferência posterior.

9) Em que situações é permitido fazer tratamentos de reprodução humana durante a pandemia?

Os tratamentos continuam sendo realizados em casos específicos e individualizados. No momento estão sendo feitos os tratamentos mais urgentes, como pacientes oncológicos que necessitam de congelamento de óvulos ou sêmen antes do início da quimioterapia ou radioterapia e aquelas pacientes com idade avançada ou baixa reserva ovariana em que o tempo de espera pode causar prejuízo importante para o prognóstico do tratamento.

10) O que se pode fazer enquanto a pandemia não é controlada?

As consultas presenciais estão mantidas para as pacientes que se encontram em ciclo de estímulo ovariano para congelamento de óvulos ou fertilização in vitro. Para as demais, estou realizando consultas on line por telemedicina. Nessas consultas o paciente ou casal é avaliado e exames laboratoriais são solicitados ou analisados e medicações são prescritas com o intuito de adiantar ao máximo as pendências para o início do tratamento em reprodução no momento oportuno. 

11) E para quem já engravidou? A mãe infectada pode passar o coronavírus para o bebê?

Até o momento, não há evidências de transmissão vertical do Coronavírus (isto é, da mãe para o bebê). No entanto, a possibilidade da transmissão após o nascimento existe e merece atenção.

12) Mulheres grávidas fazem parte do grupo de risco?

Pelo Ministério da Saúde, não somente as grávidas, como também as puérperas até a segunda semana pós-parto e as pacientes que sofreram abortamento recente. 

13) Existe alguma restrição para o parto normal nas pacientes infectadas?

O parto deve ser individualizado com base em indicações obstétricas

e nas preferências da gestante. Se a gestante tiver em condições clínicas favoráveis, o parto poderá sim ser por via vaginal.

14) A amamentação está contra-indicada?

Não. Até o momento não existe evidência de transmissão do vírus através do leite materno. No entanto é fundamental a prevenção da transmissão com a lavagem frequente das mãos e o uso de máscara durante o aleitamento.

15) Em caso de sintomas de infecção respiratória, a gestante deverá ir ao serviço de referência?

Por ser grupo de risco, em caso de tosse, febre ou falta de ar a gestante possui indicação de avaliação presencial do médico, que por sua vez, irá analisar a necessidade ou não de internamento.

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